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Rádio Adven

domingo, 25 de julho de 2010

Encontraram-se a graça e a verdade‏

“Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram.” Salmo 85:10.

O martelo da culpa é cruel. Crucifica você no madeiro de sua própria história. Os pregos das lembranças paralisam sua vida. As pessoas passam e você fica imobilizado como se a derrota fosse a autopunição que “merece”.

Quando a culpa não o perturba pode ser mais perigoso. O cinismo é fatal. É o abismo sem fundo de onde não existe retorno. É o ponto final de qualquer história.

O Salmo 85 é a visão do salmista da maneira com que Deus lida com o problema da culpa do ser humano. Este salmo fala do Calvário. Ali, numa inglória cruz, encontraram-se a graça e a verdade e se beijaram a justiça e a paz.

Ao andar em seus próprios caminhos, o ser humano escolheu voluntariamente o caminho da morte. Não havia esperança na sua triste existência. O princípio universal da justiça estabelecia a consequência natural de sua escolha: morte. Esta é uma verdade inquestionável. Não é castigo divino. É fato. Realidade lógica. A criatura rebelde tinha perdido o direito à vida. Era justo. A justiça e a verdade estão unidas em seu veredicto: morte. Mas no Calvário a justiça não se encontra com a verdade, e sim com a graça. O que é graça? É uma dádiva. Você não a merece. Ninguém a merece. A justiça demanda que o homem morra. Mas quem morre é Jesus e, pela graça, outorga a salvação ao homem.

A verdade é que a criatura pecou e merece morrer. Na cruz, essa verdade se beija com a paz. O ser humano aceita o perdão divino e, embora seja verdade que ele pecou, experimenta paz porque Jesus morreu em seu lugar. Sua culpa foi expiada. O preço de sua rebeldia foi pago, seu pecado foi perdoado. Não pretenda entender. Apenas aceite!

Não mais noites de insônia. Não mais culpa, nem desespero, nem vontade de morrer. Um novo dia amanhece na sua vida. O Senhor lhe entrega uma página em branco para escrever nova história.

Parta hoje para uma nova experiência. Quando o martelo da culpa bater no seu coração, quando a consciência gritar: “Culpado!”, e a história dos seus erros o atormentar, olhe para a cruz do Calvário, onde “encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram”.

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