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Rádio Adven

sábado, 24 de julho de 2010

Os passos humanos


“Os passos do homem são dirigidos pelo SENHOR; como, pois, entenderá o homem o seu caminho?” (Prov. 20:24)

Deus conduz os nossos caminhos mesmo! Ele aproveita cada oportunidade para nos levar ao lugar ou lugares que nos prepara, e tudo isso com uma elegância divina. Só Deus é capaz de fazer isso, respeitando de maneira impressionante as nossas vontades.

Depois de refletir sobre o verso acima, é possível chegar a duas premissas:

1) Como o homem seria capaz de entender os passos de Deus? Por mais que nos esforcemos, a realidade mental do Criador é diferente da nossa, e isso é muito claro. Por não alcançarmos a razão de Deus, abrimos espaço para indagações do tipo: “Como isso aconteceu? Que absurdo! Como essa situação se apresentou… Ninguém esperava…”

Todos estes questionamentos (sejam eles positivos ou negativos aos nossos olhos) tem uma resposta: Deus nos conduz!!

Ele usa a lógica diferenciada, Ele usa uma arquitetura meio sem sentido, Ele usa pessoas inesperadas, animais (como o jumentinha de Balaão), Ele usa lugares, situações, diferenças climáticas (como tempestades e dilúvios), Ele usa uma infinidade de aspectos incontáveis. E tudo isso Ele usa para nos mostrar aquilo que ninguém mais nos mostraria: Que Ele é amor, que tem planos para nós, planos mais altos do que a nossa mente reduzida pode sonhar.

2) O outro raciocínio possível é: Como nós humanos podemos entender o caminho que traçamos para nós, se no caminho que escolhemos, optamos na maioria das vezes por alternativas que a médio e longo prazo nos serão desfavoráveis? Difícil explicar.

A verdade é que quando escolhemos fazer aquilo que queremos e ponto final, a vida desanda. Parece uma massa de bolo que foi mexida por várias pessoas e por isso deu errado, um bolo que não pode ser comido porque solou, não deu certo!

Em suma, a nossa lógica não é nada lógica!

A coerência de Deus vai sendo explicada a partir das circunstâncias da vida, e a congruência das escolhas simplórias ou mais óbvias, que são as nossas, não funciona, porque os resultados são catastróficos. É um ato de coragem inconsequente fazer o que queremos, sair de casa sem orar, e nos arriscarmos sem consultar ao Senhor, já que não sabemos a profundidade dos acontecimentos e das nossas escolhas.

Entender que dependemos de Deus é motivo da felicidade.

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